Alfredo Nascimento no anúncio da auditoria Fonte: Waldemir Barreto/Agência Estado |
Thiago Guedes
Partido do ex-Ministro dos Transportes contratou empresa para rever a fiscalização feita pela CGU na pasta
O relatório foi divulgado em setembro, depois de a imprensa publicar um escândalo que envolvia licitações dirigidas e superfaturamento de obras. Além do então ministro, Alfredo Nascimento, quase trinta servidores perderam o emprego por conta das irregularidades.
De acordo com o ex-ministro, tudo que for registrado pela consultoria será tornado público. Um dos objetivos é apontar culpados, algo que a CGU não fez.
“É o partido da República que está fazendo uma análise do que foi divulgado pela CGU, que não dá nome, que não diz quem pode ser culpado”, disse.
Alfredo Nascimento afirmou não ter intenção de confrontar com o governo federal, mas é objetivo dele limpar o próprio nome e a imagem do PR.
“Eu tenho um objetivo, que é resgatar minha imagem. Ninguém constrói uma vida de 30 anos na política para acabar em 10 dias. Essa empresa é até para tirar dúvidas. Um ministro não sabe de tudo que é feito.”
O relatório da CGU assinalou 66 irregularidades e 17 processos de licitações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Valec, estatal do setor ferroviário. O trabalho de auditoria foi uma determinação da presidente Dilma Rousseff e pelo próprio ex-ministro.
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