O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, nega corrupção na pasta, durante audiência em comissão da Câmara nesta quinta. Fonte: Antônio Cruz/ ABR |
Thiago Guedes
Em depoimento à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, o ministro do trabalho afirmou que só deixa o cargo se for “abatido à bala”
Para o mandatário na pasta, a sua saída seria uma injustiça, assim como foi a demissão do ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva.
“Com (Orlando Silva) foi cometida uma injustiça, mas eu vou verificar essas denúncias até o fim. Não temo ser o próximo. Não existe razão para isso.”
O ministro do Trabalho também aproveitou a ocasião para esclarecer uma saia justa. No início da semana, ele afirmou que não sairia do cargo em hipótese alguma. A presidente Dilma Rousseff não teria gostado do comentário segundo apuração do jornal O GLOBO.
“Presidente, desculpa se eu fui agressivo. Eu te amo.”, disse Lupi.
O ministro disse ainda que todas as acusações feitas contra ele foram infundadas. Entre 2003 e 2007, a pasta firmou 491 convênios com ONGs. Todos passam por uma auditoria.
Presidenta desconsidera crise
Enquanto isso tudo acontecia, pela primeira vez a presidente Dilma falou sobre a confusão do ministério do trabalho, nesta quinta-feira (10). Quando foi questionada sobre a crise, a resposta foi direta: “Que crise?” .
Nenhum comentário:
Postar um comentário