O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anfitrião do evento Fonte: Época/Globo |
Thiago Teixeira
Grupo foi criado neste sábado em Caracas visando maior integração entre membros
Partindo dos princípios dos integrantes do novo grupo, a Celac foi criada para agir sem influências externas em decisões que sejam de interesses políticos e econômicos. Em sua estréia, a crise que principalmente atinge a Europa foi discutida com as primeiras medidas sendo tomadas para a proteção das economias do bloco.
Decisões de como serão aprovados os acordos, sobre unanimidade ou por maioria de votos, ficaram para serem discutidas em outro momento. “O tema deve continuar sendo avaliado nos próximos eventos e enquanto isso a Celac seguirá tomando suas decisões como até agora, ou seja, por consenso.”, disse Hugo Chávez, presidente da Venezuela e anfitrião da reunião.
Apesar disso, o primeiro dia da Celac teve momentos de tensão, como acusações aos meios de comunicações que cobriam o evento de atender aos interesses de grupos políticos rivais e advertências da tentativa de influências sobre os acordos vindos dos “imperialistas”, segundo disse Daniel Ortega, presidente de Nicarágua.
A presidente Dilma compareceu ao primeiro dia de reunião, mas não esboçou o perfil de “liderança” que alguns acreditavam que ocorreria. Segundo críticos, a desconfiança de liderar um grupo recém-formado fez com que a presidente Dilma agisse como coadjuvante durante o dia. Neste domingo, a presidente não participará do segundo dia do encontro, retornando ao Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário